Às vésperas do lançamento de “Ascension”, o vocalista Nick Holmes conversou comigo sobre os bastidores do novo álbum do Paradise Lost, refletindo também sobre momentos-chave da carreira do grupo, como o clássico “Gothic” (1991) e o aclamado “Draconian Times” (1995). Entre lembranças de turnês pelo mundo, análises sobre o impacto da internet na cena metal e recordações especiais de apresentações no Brasil — incluindo a mais recente no Bangers Open Air — Holmes revisita a trajetória da banda com a franqueza que o caracteriza. Na entrevista, ele fala também sobre a expectativa em torno de “Ascension”, a conexão com fãs antigos e novos, planos de turnê que podem trazer a banda de volta à América do Sul e o que significa manter viva a chama de uma discografia que marcou gerações.
Por Marcelo Vieira
Fotos: Divulgação / Nuclear Blast Records
“Ascension” é o 17º álbum de estúdio do Paradise Lost. Depois de mais de três décadas, o que ainda te empolga ou desafia quando entra em estúdio para criar novas músicas?
Somos muito perfeccionistas no que fazemos. Passamos bastante tempo revisando cada detalhe, garantindo que tudo esteja exatamente certo. Somos nossos maiores críticos, de longe. Colocamos a barra muito alta para nós mesmos: se gostamos de algo, existe a possibilidade de que outras pessoas também gostem. Mas, acima de tudo, precisamos acreditar e gostar da nossa música antes de esperar que qualquer outra pessoa goste.
O título “Ascension” carrega tanto conotações espirituais quanto existenciais. Como esse conceito moldou as letras e a atmosfera do álbum?
Na verdade, “Ascension” fala mais sobre a vida em si. Desde o momento em que você nasce, tudo o que faz é tentar seguir em frente. Há pessoas boas que têm muito azar e pessoas ruins que têm muita sorte. O disco reflete esses altos e baixos, e a tentativa de simplesmente fazer o melhor possível.
Não é exatamente sobre espiritualidade. Acho fascinante observar pessoas que acreditam em Deus, no diabo, ou em qualquer outro sistema de crença. Sempre me interessa entender por que acreditam no que acreditam.
Sou ateu, mas consigo compreender que outras pessoas precisem de algo em que se apoiar para tornar a vida melhor. No fim das contas, o título reflete isso: tentar fazer o melhor diante do que a vida coloca no seu caminho.
As letras tratam da imprevisibilidade da vida e de como as pessoas lidam com a morte e as mudanças. Alguma delas em particular foi inspirada por experiências pessoais ou observações recentes?
Sempre existem observações, ano após ano. Desde os 17 anos, já vivi muitas perdas. Algumas pessoas próximas tiveram muito azar, outras tiveram muita sorte. E quanto mais velho você fica, mais experiências acumula, mais perspectiva tem para olhar para trás.
Cada álbum, liricamente, acaba refletindo quem eu sou como ser humano — onde estou no planeta, em que fase da vida me encontro, e o que aconteceu comigo até ali. Claro, há muitas pessoas da minha idade que tiveram muito mais azar que eu, e outras muito mais sorte. Então não é só sobre mim, mas sobre a vida em geral. É apenas a minha jornada, minhas observações.
A faixa de abertura, “Serpent on the Cross”, muda dramaticamente do doom para o heavy metal clássico. Quão importante foi para vocês mostrar essa dinâmica logo no começo do álbum?
Curiosamente, essa música não seria a faixa de abertura até ouvirmos o álbum no contexto. Mas, assim que começa, já traz aquela atmosfera típica do Paradise Lost. Quando a guitarra solo entra, é inconfundível — muito característico do Greg [Gregor Mackintosh, guitarrista]. E isso é a marca registrada da banda: as harmonias de guitarra.
Percebi que seria a melhor forma de abrir o disco. Logo de cara, você é levado para dentro do universo do Paradise Lost. Além disso, acho que também vai funcionar muito bem ao vivo como música de abertura.
Faixas como “Lay a Wreath Upon the World” e “The Precipice” exploram a melancolia de formas diferentes — da intimidade à grandiosidade. Como você e Gregor equilibram peso e vulnerabilidade no processo de composição?
Passamos muito tempo compondo. Pode haver centenas de variações para uma única música. Às vezes passo semanas tentando acertar algo, e nada funciona — até que, de repente, tudo se encaixa. Então não é nada espontâneo: tudo é muito pensado, trabalhado nos mínimos detalhes, especialmente nos arranjos.
Depois, conseguimos nos distanciar e pensar: “Ok, essa parte está longa demais” ou “isso não soa pesado o suficiente”. Então cortamos, mexemos na estrutura e reconstruímos até ficar do jeito certo. Mas isso exige tempo.
Claro, às vezes existe o risco de analisar demais. Mas prefiro ter tempo para trabalhar. A espontaneidade é rara. Quando acontece e funciona, é maravilhoso — mas não acontece com frequência. Para mim, não existem tantos “momentos eureca” na música. A maior parte das coisas precisa ser construída e lapidada.
Gregor produziu o álbum no Black Planet Studios. Como é trabalhar com um membro da banda como produtor, especialmente em relação às suas performances vocais e ao processo de gravação em geral?
Não muda muito, porque já fizemos muitos álbuns. O Greg sabe exatamente como quer que a guitarra soe. Nós sabemos como queremos as músicas, os arranjos. Esses arranjos ficam prontos muito antes de entrarmos em estúdio, então não mudam no processo de gravação. E eu já sei como vou cantar desde o início.
Nossas demos já são feitas em um nível muito alto, não soam dramaticamente diferentes do resultado final. Claro, a qualidade do som melhora no álbum, mas os arranjos permanecem. Por isso, neste ponto da carreira, não sentimos necessidade de ter um produtor externo.
Você gravou seus vocais na Suécia. O ambiente, ou a distância da base da banda no Reino Unido, afetou de alguma forma sua abordagem nas performances?
Não. Não importa onde eu grave. Já cantei em muitos lugares diferentes e isso nunca mudou nada. O único ponto negativo seria gravar em uma cidade onde eu tivesse muitos amigos — aí poderia ser tentador sair para beber. Mas, honestamente, estou velho demais para isso hoje em dia. Talvez nos meus vinte e poucos anos, mas agora não.
Nós não vamos tanto aos pubs locais. Estamos lá para gravar, e é isso que fazemos.
Você sente que com “Ascension” a banda chegou a uma espécie de síntese de tudo o que já foi musicalmente?
Acho que sim. Existe bastante variação nas faixas, e percebo elementos de praticamente todas as fases da banda. Talvez não do primeiro álbum, mas certamente de “Icon” (1993) em diante. Esses elementos estão presentes.
É interessante fazer essa jornada, absorver tudo o que já fizemos ao longo dos anos e trazer para um contexto moderno — e, com sorte, para um álbum atual e relevante.
Você vê sua música como uma forma de processar ou confrontar questões existenciais?
Depende. Isso é totalmente subjetivo, varia conforme a interpretação do ouvinte. Para mim, música é escapismo. É como assistir a um filme: se eu gosto da música, ela funciona como um bom filme. Durante o tempo em que o álbum toca, ele me transporta. Sempre foi assim para mim — e ainda é. É puro escapismo.
Além disso, a música tem um forte elemento nostálgico. Ela me lembra de coisas do passado. Certas canções trazem memórias de épocas específicas da minha vida, e isso é muito poderoso.
Mas, no fim, as pessoas tiram da música o que quiserem. Você pode ouvi-la de maneira leve, ou pode usá-la como um auxílio em momentos difíceis — e isso também é ótimo. Não há regra, não existe “certo” ou “errado”. É simplesmente o que cada um deseja extrair dela.
Você já disse, ironicamente, que “músicas tristes são as mais prazerosas de escrever”. O que você acha que torna a tristeza, a melancolia e a escuridão tão atraentes tanto para artistas quanto para fãs?
Desde criança sempre gostei de filmes de terror, desde muito novo mesmo — seis ou sete anos de idade. Gostava dos filmes sombrios, especialmente os de vampiro, que sempre foram meus favoritos. Então, quando conheci o heavy metal, aquilo veio junto, combinava perfeitamente. Especialmente o Black Sabbath — o peso da música se encaixava com esse universo. Foi natural para mim me envolver com o metal a partir disso.
Ainda sou um grande fã de filmes de terror. Para mim, tudo está conectado. Acho curioso também que muitas bandas que parecem alegres ou divertidas no palco costumam ser compostas pelas pessoas mais tristes fora dele. Os caras mais rabugentos são os mais engraçados em cima do palco. Não sei como isso funciona, mas acontece.
Nós também gostamos de rir, claro, mas sempre tivemos uma ligação forte com o lado mais sombrio da música e de tudo que envolve esse universo.
Em “Silence Like The Grave”, você reflete sobre a futilidade da guerra. Como você aborda letras que tratam de questões universais sem ser politizar demais?
Porque eu não trato desses temas de forma direta. Eu apenas flerto com eles. Se sinto que estou sendo específico demais, eu mudo. Prefiro escrever de uma maneira, espero, mais poética. Não gosto que as coisas façam sentido demais. Se eu quiser que algo faça sentido, eu leio as notícias.
Quando leio letras, gosto que sejam poéticas. Gosto de letras ousadas, pomposas. Também gosto daquelas tão negativas que acabam se tornando engraçadas. Existe um certo humor negro na tragédia: quando algo é tão triste que não poderia ser mais triste, às vezes você encontra humor nisso. Acho isso fascinante.
Para mim, acima de tudo, as letras precisam soar bem na música, no ponto certo da canção. A sonoridade das palavras importa mais do que o tema em si. Sempre gostei disso, desde quando ouvia Celtic Frost nos anos 80. As letras de Tom G. Warrior eram poéticas, soavam maravilhosas, mesmo que não fizessem sentido para mim. Não era necessário que fizessem sentido — apenas que soassem bem.
E é essa a atitude que levo até hoje. Claro, muitas pessoas gostam de organizar e encaixar tudo em pequenas caixas — “isso significa isso, aquilo significa aquilo”. Mas não acho que a arte precise fazer sentido. Ela só precisa soar e parecer certa.
O Paradise Lost ainda influencia novas gerações de bandas. Você já reflete sobre o impacto que tiveram no gothic e doom metal?
Sim, é algo meio estranho. Porque, na verdade, nunca sentimos que fizemos parte de uma cena específica. Existem muitas bandas que nos influenciaram e que ainda estão ativas hoje, e também muitas bandas que nós influenciamos e que também estão por aí. Mas nunca sentimos que fazíamos parte de uma cena.
Claro, estamos dentro da grande bolha do heavy metal — e isso é ótimo, não temos problema algum com isso. Mas sempre nos sentimos um pouco de fora. Vejo muitos festivais em que várias bandas trabalham juntas, e quando estamos no line-up, parece que sempre destoamos um pouco. Mas eu gosto disso. Não preciso estar em um time grande. Estamos muito felizes em ser o nosso próprio time.
Não precisamos estar sempre nesse esquema em que as mesmas bandas tocam juntas o tempo todo. Não me incomoda estar um pouco de fora. Na verdade, isso talvez torne tudo mais interessante.
Em 2026, “Gothic” completa 35 anos. Existem planos para comemorar essa marca — talvez com uma edição especial, uma turnê ou revisitando o álbum de alguma forma?
Provavelmente não. Mas tenho certeza de que nosso empresário vai arranjar alguma forma de nos fazer fazer algo. [Risos.]
Olhando para “Gothic”, o que você acha que tornou esse álbum tão inovador para sua época?
Nós tínhamos mergulhado muito no Sisters of Mercy na época. Já ouvíamos bandas góticas antes, mas acho que o Sisters realmente nos abriu para aquele som. Ao mesmo tempo, também estávamos muito ligados ao death metal. Então, basicamente, cruzamos aquele som gótico mais atmosférico com o death metal.
Ninguém tinha feito isso antes. Então acho que foi algo muito único na época. Uma faixa como “Eternal” é essencialmente gótica em termos musicais, mas com vocais de death metal. E ninguém tinha feito isso. Foi algo bem específico.
Nós também adorávamos a escuridão presente na música gótica — a imagem, a atmosfera — tudo isso sempre foi muito atraente para nós. E achamos que combinava muito bem com o que estávamos fazendo no death metal.
“Draconian Times” é talvez considerado o principal marco da sua carreira. Como você reflete sobre esse disco agora, quase três décadas depois?
Acho que um produto da época em que saiu. Nos anos 90, havia aquele som das grandes bandas de arena, músicas mais aceleradas, com um espírito rock mais vibrante. Naquele período, nós ouvíamos muito The Cult, [o álbum] “Sonic Temple”, Queensrÿche — ainda sou um grande fã do Queensrÿche.
Então, compramos essa ideia para o “Draconian Times”. Ele representa muito aquele momento: a produção, o estilo das músicas, os arranjos, tudo soa muito anos 90. E funcionava perfeitamente naquela época, porque havia essa atmosfera no ar.
Hoje em dia, fazer um álbum assim não funcionaria da mesma maneira. Mas naquele momento, funcionou muito bem.
Você acha que “Draconian Times” às vezes ofusca outras partes do catálogo do Paradise Lost, ou o vê como um ponto de referência do qual a banda naturalmente evoluiu?
Eu diria que é um ponto de referência. Porque as coisas mudam, não é? A moda muda, a música muda, o que as pessoas ouvem muda.
Pouco depois do “Draconian Times”, surgiu o nu metal, que virou o mundo do metal de cabeça para baixo. Mudou totalmente a cena. Uma nova geração de ouvintes cresceu com o nu metal e talvez nem soubesse nada sobre o que rolava no início dos anos 90.
O grunge, por exemplo, também apareceu nos anos 90, mas não afetou a nossa cena diretamente — conviveu com ela de forma paralela. Já o nu metal, sim, mudou radicalmente o que as pessoas ouviam, especialmente os mais jovens.
Mas, no fim, tudo se resume a continuar acreditando no que você faz. Se você acredita, outras pessoas também podem acreditar. E talvez isso permita que você dure tanto quanto nós duramos.
Claro, como já disse no início, há também muita sorte envolvida. Em tudo.
Toda banda tem discos que fãs ou críticos acabam deixando de lado. Existe algum álbum do Paradise Lost que você considera subestimado?
Eu diria o “Host” (1999). Sei que muita gente gosta desse disco, mas sei também que muitos odiaram quando saiu. Talvez porque fosse o álbum errado no momento errado. Olhando em retrospecto, teria sido mais fácil lançá-lo como um projeto paralelo, assim não teríamos levado tantas críticas.
Mas ainda acho que é um álbum muito forte, com algumas das melhores músicas que já escrevemos, pessoalmente falando. Claro, ele não é um “Draconian Times”, então foi um choque enorme para muita gente. Se fosse lançado hoje, talvez a internet tivesse “explodido” de tantas reclamações.
Mas, para quem quiser explorar nossa história, esse é um disco que considero um verdadeiro “wild card”. Ele é muito forte.
Também mencionaria o “Shades of God” (1992). Acho que passou um pouco despercebido, mas é um álbum muito poderoso, provavelmente um dos nossos mais pesados. Cheio de riffs marcantes, ótimas músicas.
São dois trabalhos completamente diferentes — “Host” e “Shades of God” — mas, mesmo sendo tão distintos, ainda dá para perceber que vêm da mesma banda.
Você já tocou com o Paradise Lost em todo o mundo. Existem lugares ou públicos específicos que deixaram uma impressão duradoura em você — momentos que ainda alimentam sua paixão por sair em turnê?
É difícil dizer. Não acho que já tenhamos ido a algum lugar onde ficamos desapontados. Às vezes, claro, pode acontecer de você não estar em alta em determinado lugar, ou simplesmente as pessoas não conhecerem a banda por algum motivo.
Mas isso mudou muito com a internet, porque agora chegamos aos ouvidos de muito mais gente. Nos Estados Unidos, por exemplo, muito mais pessoas ouviram falar de nós depois da internet. Antes, dependíamos totalmente do rádio, e se você não estava presente nele, poderia tocar eternamente e ninguém saberia quem você era.
Então, sim, a internet abriu muitas portas. Mas também existem muito mais bandas hoje em dia, infinitamente mais. Isso torna a seleção mais difícil, digamos.
Mas não, nunca saímos de um lugar pensando: “meu Deus, isso foi ruim”. Isso nunca aconteceu. Normalmente você já sabe o que esperar de cada local, pesquisa quais bandas são grandes por lá e assim por diante.
Vocês já vieram ao Brasil várias vezes ao longo dos anos. Quais são suas lembranças mais fortes de tocar aqui e de se conectar com o público brasileiro?
A última vez foi no Bangers Open Air, e foi ótimo, na verdade. Tocamos no meio da tarde, sob o sol, o que sempre é um desafio. Eu usei um boné, mas os outros caras não, então foi meio tortura para eles! [Risos.] Não estava um calor insuportável, mas foi intenso.
Ainda assim, foi um show incrível. O público foi sensacional, nos divertimos muito. E foi especialmente bom porque tínhamos tido alguns problemas na viagem anterior — nosso tour manager teve coisas roubadas, tivemos problemas com voos, essas coisas. Então esse festival foi um verdadeiro alívio, uma injeção de ânimo. Ficou uma lembrança muito boa.
Existem planos concretos para retornar ao Brasil ou à América do Sul com a turnê de “Ascension”?
Tenho certeza de que sim. Neste ano, entre outubro e novembro, estaremos ocupados na Europa. Depois, no ano que vem, provavelmente faremos algumas coisas nos Estados Unidos e mais algumas na Europa. Talvez no fim do ano que vem consigamos passar por aí. Mas tenho certeza de que voltaremos em breve, sem dúvida.
Com “Ascension” prestes a ser lançado, o que você espera que os fãs de longa data descubram nesse disco?
Não sei. Acho que sempre existe aquele disco especial de uma banda que te marcou no início, o “álbum do coração”. Eu mesmo sou assim com bandas que gosto: ainda prefiro os álbuns que me fizeram virar fã, geralmente os três primeiros.
Então, se alguém conheceu o Paradise Lost em “Draconian Times”, por exemplo, esse álbum sempre vai ser o favorito. O que eu espero é que as pessoas escutem o “Ascension” pelo que ele é, no seu próprio mérito, e digam: “É um ótimo álbum, mas ainda prefiro o ‘Draconian Times’”. Isso é normal, eu faço o mesmo com o Metallica — para mim, eles nunca vão superar os três primeiros discos.
Mas mesmo assim, consigo apreciar o que fazem de novo. Então só espero que os fãs percebam a variação, o esforço e o amor que colocamos nesse álbum. Vamos ver.
E o que você diria para novos ouvintes que estão descobrindo o Paradise Lost pela primeira vez?
Ouçam nosso novo álbum. Se vocês gostarem, ainda há muito mais para explorar. Vai levar algumas semanas, porque tem bastante coisa! [Risos.]
“Ascension” chega às plataformas digitais em 19 de setembro — mesma data em que a Shinigami Records lançará o CD no Brasil.
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